Pois é. Não estou aqui querendo fazer discursos bonitos, nem
mesmo tentar convencer alguém, mas será que realmente importa o que os outros
pensam ou falam a nosso respeito?! Até que ponto a opinião alheia nos afeta? O
quanto que permitimos que os achismos dos outros influenciem em nossa vida, nas
nossas decisões e no jeito de sermos? Será que não estamos dando importância e
crédito demais àqueles que nem sabem onde o nosso sapato aperta? Afinal,
somente você sabe o que, o quanto e como sente.
O engraçado é que mesmo nos questionando e nos irritando sobre
essa interferência alheia que, por sinal, permitimos, continuamos a agir da
mesma maneira, ou seja, dando essa liberdade, mas nos incomodando com essa
intrusão.
No meu ponto de vista e por experiência própria, quando
damos esse poder às pessoas, reforçamos nossa insegurança e, consequentemente,
não nos deixamos guiar pelas nossas intuições ou por aquilo que acreditamos e
queremos muito. O que antes era algo certo e possível, ao passar pela visão de
mundo do outro se transforma num projeto duvidoso e, até mesmo, impossível. E
sabe o que é pior nisso? Se após passar por essa avaliação e esse achismo, mudamos
nossa rota, endossando a crença alheia... Será que em algum momento da sua
vida, isso já lhe aconteceu?
Que o outro vá opinar, comentar, criticar ou apoiar,
duvidar, questionar, agourar ou abençoar, enfim, quantos “ar” você já tenha
presenciado e sentido na pele, isso é fato, mas não importa! Realmente, jamais
teremos controle sobre os pensamentos e discursos dessas pessoas em relação a
nós, mas dar-lhes poder, a um ponto de nos perdemos em nossa jornada e
assumirmos algo que no fundo não queremos ou, ainda, desacreditarmos num
projeto, é uma decisão que cabe somente a nós. Entende?!
Então, por que não dar um voto de credibilidade a si mesmo? Por
que não “se dar apoio”? Por que não ser mais leal a você? Se for para dar em merda (desculpe pela palavra, mas
não achei outra que expressasse melhor), pelo menos, foi consequência de uma
escolha sua, de algo que você queria e acreditou.
Agora, deixar de ser e de viver ao seu modo, por temer o
olhar e as críticas do outro é como permitir que um estranho entre na sua casa,
faça as mudanças que bem quiser sem levar em consideração a sua personalidade,
o que você precisa e o que você quer, e, mesmo incomodado e insatisfeito, você
resida e viva assim.
A casa é sua. A vida é sua. É você! Ninguém vai e nem deve
se responsabilizar por você. Por isso, se for para ter a sua assinatura
embaixo, que seja por aquilo que você acredita e almeja. Não é fácil, é claro, mas
eu estou tentando. E confesso que, até então, essa foi a melhor decisão que já tomei,
porque me sinto muito mais leve e em paz comigo mesma...
E você, não quer tentar também?
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