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Foto tirada em Suzano, em 12/2014. |
Crédito das fotos: Karen R. Igari
Crédito das fotos: Karen R. Igari
terça-feira, 15 de novembro de 2016
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
sábado, 3 de setembro de 2016
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
A felicidade a um palmo do nariz
Sabe aqueles dias, em que você se sente tão insatisfeito,
desanimado e vazio, que a única coisa que poderia preenchê-lo e renová-lo, de
verdade, seria fugir pra algum lugar paradisíaco? Aí, você começa a imaginar-se
naquela praia, num dia superensolarado, de céu azul e tomando aquela água de
coco ou, então, em meio à mata, rodeado de muito verde, ouvindo os galhos das
árvores balançando e sentindo um frescor delicioso... Até que pá! Você acorda e
volta para a realidade, mas como se tivesse levado um tapa na cara.
Pois é. A gente tem a mania de criar um apego por algo que
está mais distante, além de enfeitar tudo, achando que quanto mais fru-fru e
babado as coisas tiverem, maior será a sensação de satisfação e prazer. E então
desejamos viajar, porque, somente assim, será possível relaxar; ansiamos ir a
um restaurante bem chique, porque, apenas desse jeito, provaremos do melhor
prato de nossas vidas; almejamos ir a um show de uma banda que está bombando,
porque, desse modo, poderemos postar nas redes sociais, além de soltar a voz e
pular loucamente, sem vergonha alguma... E vamos construindo cenários
imaginários que poderiam ser a
solução de tudo e, claro, alcançar a tão cobiçada felicidade.
No entanto, é crucial compreender que não é o lugar e nem o
evento que importa, mas a sensação captada e desfrutada naquele momento. Certa
vez, ouvi a profissional de desenvolvimento pessoal, Flavia Melissa, dizer que
não importa se você idealizou sair com o seu parceiro pra jantar num
restaurante bem requintado e, ao invés disso, vocês foram comer uma pizza num barzinho
e foi tudo maravilhoso! Porque, o que realmente vale é a sensação daquele
momento, de prazer, de realização, de leveza.
Realmente, viajar é fabuloso, não estou questionando isso, mas
será que é o único jeito de relaxar e repor as energias? Restaurantes chiques
são incríveis, mas é só dessa forma que você poderá saborear algo sensacional? Ir
a shows é libertador, mas é apenas nessa ocasião em que você poderá soltar a
voz e dançar? Estar em contato com a natureza é revigorante, mas é preciso ir
para muito longe para obter tal benefício? Entende?!
Quando foi a última vez que você saiu para caminhar no
parque e deixou-se hipnotizar pelo canto dos pássaros e pelo balançar das
folhas? Quando foi a última vez que você parou pra apreciar o pôr do sol e
admirar as cores que se formam no céu? Quando foi a última vez que você
saboreou cada garfada dada, sentindo os ingredientes e as diferentes texturas?
Quando foi a última vez que você se banhou, sentindo a água cair pelo corpo, a
espuma na pele e o cheiro perfumado desse banho? Quando foi a última vez que
você viveu o momento presente?
Sabe, não há problema algum em sonhar e idealizar, aliás,
isso é ótimo, desde que isso seja o primeiro passo para correr atrás do que está
sendo almejado, mas deixar de viver o agora por não saber desfrutar do que está
ali à disposição e que também o fará muito feliz, aí sim é uma perda de foco e um
desperdício de tempo. Por isso, permita-se sentir mais!
Apegue-se à sensação, porque é isso que alimenta a nossa
alma, de verdade. São as boas sensações que nos dão mais paz e gás. Não é um
lugar longínquo, nem algo cheio de pompa que interessa, mas sim o que sentimos.
Se andar pelo quarteirão no final da tarde lhe faz bem, traz boas sensações,
então caminhe. Se o faz feliz ficar de pijama em frente da televisão, então
fique. Se cantar bem alto for algo libertador a você, então solte o gogó...
De novo: o que vale é o sentir. Então acolha e abrace a
sensação, e apegue-se a ela, porque é o que realmente importa. Curta mais o
momento. Saboreie mais o seu agora. E seja feliz...
Um forte e fraterno abraço...
(Karen Igari)
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Foto tirada no Parque da Luz, em 01/2014. |
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Conectado na internet e desconectado com o agora
Eu não sei você, mas fico me questionando quando foi que
começou toda essa necessidade quase que incontrolável de estar conectado sempre:
ou é aquele som de notificação do celular apitando a todo instante, ou o vício
de conferir o que anda rolando nas redes sociais.
Tudo parece ter se transformado em “caso de emergência”. Nada
pode esperar, nada pode ser deixado para depois, mesmo que esse depois se
resuma num aguardo de quinze minutos.
O imediatismo é a palavra perfeita para nomear o mau hábito
que estamos adotando, já que preferimos ficar ausentes de onde estamos e com
quem estamos para conectarmos com alguém pelo celular, e, na maioria das vezes,
para dizer ou receber coisas banais.
Não estou dizendo que devemos dispensar essa ferramenta tão
bacana que temos à mão, afinal, saber que podemos entrar em contato com
qualquer pessoa e na hora que precisamos é algo sensacional. O problema é o uso
desenfreado dessa tecnologia, que nos ajuda a conectar com o mundo, mas
desconectar com o momento presente, com o agora, com a nossa própria vida,
conosco mesmo... É saber tudo o que anda rolando por aí, mas não ter a menor
noção e nem percepção do que anda acontecendo a um palmo do nariz.
Acho muito sábio e sensível da parte daqueles que sabem
usufruir dos benefícios dessa fácil acessibilidade, como, por exemplo, enviando
uma mensagem ou uma foto bem bacana (ou o que preferir) a alguém especial, como
àquele amigo que sempre foi seu brother e que anda precisando de um incentivo,
a sua esposa que está sobrecarregada e está necessitando de uma palavra amável,
ao seu irmão que vem lutando para passar no concurso público e tem necessitado
descontrair um pouco para ganhar um gás, .... Entendeu o espírito da coisa?!
Agora, tudo bem dar aquela olhadinha no celular, mas cuidado
para que essa espiadinha não tome todo o seu tempo, que é tão precioso.
Priorize aquilo que realmente é importante pra você, que vai agregar, que pode
ajudar no seu aprendizado, no seu amadurecimento e na sua evolução. Que faça
valer o seu tempo, que mereça o seu tempo...
Viva mais o seu agora. Esteja presente, de verdade.
Conecte-se consigo mesmo, porque essa conexão é o que guiará os seus passos, que
mostrará o mundo a você, que o levará a viver esse mundo. Olhe mais para dentro
de si, ao invés, para telinha do seu celular, porque só se vive intensamente o
momento presente estando de verdade no agora. Pare de olhar tanto para o mundo
e viva mais o mundo. Pense nisso...
Um forte e fraterno abraço...
(Karen Igari)
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Foto tirada em Serra da Canastra, em 01/2015. |
terça-feira, 23 de agosto de 2016
sábado, 20 de agosto de 2016
segunda-feira, 11 de julho de 2016
quarta-feira, 6 de julho de 2016
terça-feira, 5 de julho de 2016
sexta-feira, 1 de julho de 2016
quinta-feira, 30 de junho de 2016
terça-feira, 28 de junho de 2016
"Hábitos"
Hábitos são coisas que a gente faz repetidamente e nem percebemos. Eles funcionam no piloto automático. Alguns hábitos são bons, como fazer exercício regularmente, fazer planejamento, mostrar respeito pelos outros... Outros, não fazem diferença, tipo: tomar banho de noite ou ler revista de trás para a frente. Mas há os hábitos ruins! Pensar negativo é um deles... Sentir-se inferior e culpar os outros também! Dependendo de quais forem, os hábitos podem tanto nos moldar quanto nos arruinar. Nós nos tornamos o que fazemos repetidamente, mas, por sorte, você é mais forte do que seus hábitos. Assim sendo, é possível mudá-los. Experimente, por exemplo, cruzar os braços sobre o peito. Agora cruze-os ao contrário. O que lhe parece? Bem esquisito, não? Mas se você cruzá-los sempre ao contrário durante 30 dias seguidos, não irá mais estranhar. Na verdade, nem terá de pensar a respeito disso. Terá adquirido o hábito. Isso vale para tudo. A qualquer momento é possível. Se olhar no espelho e dizer: "Ei, não gosto disso em mim". Essa é a deixa para trocar um velho hábito ruim por um novo melhor. E mudar tudo! Nem sempre é fácil, mas sempre é possível... E quando isso acontece, você assume o controle da sua vida e caminha em direção à felicidade...
(Sean Covey)
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Foto tirada em Itu, em 01/2016. |
quarta-feira, 22 de junho de 2016
sexta-feira, 17 de junho de 2016
quinta-feira, 9 de junho de 2016
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Como anda o seu tempo?
A melhor maneira de otimizar o seu tempo é parando. É isso mesmo!
Pause o que está fazendo e respire fundo até acalmar-se e sentir-se alinhado ao
seu momento presente. Parece que dessa forma, você estará desperdiçando muito
tempo, não é mesmo? Mas não está!
Apesar da maioria das pessoas acreditar que é entrando no
automático que as tarefas são cumpridas de modo mais rápido, é a partir de um
planejamento que será possível potencializar o tempo, utilizando-o de um jeito
inteligente e dando-lhe o devido valor.
Muitos reclamam da falta de tempo e do excesso de funções,
mas poucos param para analisar e refletir como podem melhorar sua situação. O
tempo é precioso, e como todos nós sabemos (e, às vezes, lamentamos), não é
recuperável.
É por isso que parar por um instante é tão importante quanto
cumprir a agenda lotada de compromissos e afazeres, cujos prazos são
curtíssimos. Algumas pessoas têm certa repulsão quando se fala em organização,
entretanto, esse é o pulo do gato pra quem deseja chegar ao fim do dia e sentir
aquela coisa gostosa de dever cumprido.
Assim, aos adeptos dos tradicionais “papel e caneta”,
aconselho que liste todos os afazeres do dia, que precisem realmente ser executados
naquele dia. Cuidado com a empolgação e acabar colocando itens demais!
Considere as horas que você tem e distribua as atividades. E a cada tarefa
cumprida, risque-a do papel. Aliás, essa é a parte mais deliciosa, acredite!
Ah, mas não precisa ser tão metódico com os horários, porque isso também gera
uma pressão um tanto estressante...
Os mais moderninhos poderão contar com os aplicativos de
celular, com a agenda do Google, com o próprio Excel, enfim, use a ferramenta
que seja mais confortável e prática para você.
O importante mesmo é poder visualizar aquilo que precisa ser
feito no decorrer do dia. Isto fará com que você não se perca nas atividades, esquecendo
uma ou outra, ou gastando tempo demais num único afazer. Além, é claro, de
poder chegar ao fim do dia dando aquele suspiro bem profundo de satisfação por
ter feito o seu dia render.
Agora, caso acabe perdendo-se um pouco, deixando de cumprir
algum item da listinha, não se frustre! Afinal, a vida também tem seus
imprevistos. Então tenha jogo de cintura, faça da melhor forma aquilo que estiver ao seu
alcance e seja feliz...
Um forte e fraterno abraço...
(Karen Igari)
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Foto tirada na Bahia, em 01/2015. |
quinta-feira, 2 de junho de 2016
terça-feira, 24 de maio de 2016
"O sofrimento poderá ser bom, se for do tipo certo"
"Enfrentar as emoções negativas" pode ser muito difícil. Não é fácil enfrentar nosso sofrimento, nossa maldade e nosso ressentimento. Não é agradável. Mas, mesmo que seja difícil enfrentar nossas mágoas, isso também cura. Por isso, neste sentido, o sofrimento pode ser uma coisa boa.
Mas não quero dizer com isso que o sofrimento em si seja bom. Acontecem coisas ruins que não são boas de modo algum. Se você sofreu abuso, não há como isso ser bom. Deus é solidário com você em qualquer situação que o faça sofrer. Mas o que estamos falando aqui é diferente. Diz respeito a enfrentar coisas que já estão dentro de você.
O sofrimento que cura não é como a dor original. É um tipo diferente de sofrimento. Se você passa por uma experiência e sai ferido, isso é inevitável. Mas, se enfrenta o tipo certo de sofrimento - o segundo sofrimento que cura - você enfrenta a sua dor e a elabora. O evento que o faz sofrer é o primeiro sofrimento. Lidar com a dor que o evento lhe causou é o segundo sofrimento. E é esse que cura. Então, seu sofrimento acaba. Esse sofrimento intencional é o único tipo de aflição que põe fim ao sofrimento. Tristeza, confissão e perdão, tudo isso faz sofrer como um tratamento dentário. Mas, assim como esse tratamento, eles acabam com a infecção e a dor, e você fica mais saudável e mais forte depois do procedimento.
(Dr. Henry Cloud, in: O Segredo de Deus, pp. 100 - 101)
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Foto tirada na Bahia, em 01/2015. |
segunda-feira, 23 de maio de 2016
"A dificuldade em exercitar a gratidão"
Exercitar a gratidão a todo instante é importantíssimo. Seja
para agradecer por um sonho realizado ou por ter ficado feliz ao ver um
filhote de cachorro, não importa. Ser grato é ser grato. Não há mistérios,
não há regras, não há concessões. É ser grato por aquilo que fez sua alma
saltitar ou entrar num estado de paz, mesmo que por um breve momento.
Então, por que temos tanta dificuldade em sermos gratos?
Bom, a resposta já foi dada no comecinho da nossa conversa: porque é preciso
“exercitar a gratidão”. Somos seres pensantes, movidos e bloqueados por nossas
emoções, com um ego estufado e com uma bagagem de hábitos, costumes, vícios e
crenças. E tudo isso influencia no modo como enxergamos e julgamos as coisas. Inclusive,
como damos valor ao que mereceria um mínimo de gratidão, mas que nem sempre é o
que acontece...
É difícil sermos gratos por estarmos bem agasalhados e
quentinhos, naquele dia superfrio, quando, simultaneamente, estamos brigados com
alguém. É difícil sermos gratos por nossa saúde, quando temos um machucadinho
que incomoda. É difícil sermos gratos por uma ajuda oferecida, quando nosso
orgulho fica ofendido. É difícil sermos gratos com aquela ajudinha nas tarefas, quando não foram feitas da maneira como estamos habituados. É difícil sermos gratos pelos momentos de descontração,
quando estamos passando por apertos financeiros. É difícil sermos gratos pelo
acolhimento das pessoas que amamos, quando somos controlados pelas preocupações
com o trabalho. É difícil sermos gratos pelo céu azul, quando estamos presos no
trânsito...
E essa dificuldade em sermos gratos não significa que somos
necessariamente ingratos, mas que voltamos toda nossa atenção e energia para o
que não aconteceu, ou que não saiu conforme o planejado, ou que não gostamos do
que aconteceu. E aí?! E aí que ficamos no automático. Tudo passa despercebido
(inclusive, as oportunidades!); esse tudo perde a cor, o cheiro, o som, o
sabor, o tato, a emoção, o significado.
Por isso, quando investimos toda nossa energia em algo que
não nos agrada e ficamos dispersos às bênçãos recebidas é o mesmo que ter um
jardim enorme e rico, e observar apenas as ervas daninhas.
É por essa razão que é preciso exercitar a gratidão. É
natural o surgimento de ervas daninhas na nossa vida, que tiram nosso
sono, que nos deixam estressados ou tristes, que nos desnorteiam, mas é necessário compreender que essas ervas não precisam ser o protagonista do nosso dia. Afinal, ainda há muita beleza e muito encanto no nosso jardim.
Nem sempre estaremos satisfeitos com tudo, mas sempre teremos motivos para sermos gratos. E é aí que entra o exercitar a gratidão. Eu sei, eu sei, é difícil ser grato... Mas agora com essa conversa, quem sabe passamos a ajustar melhor o nosso foco?! Quem sabe começamos a enxergar que temos verdadeiras e frequentes razões
para sermos gratos todos os dias?! Não custa tentar! E lembre-se: um pouco mais de
gratidão vai fazer bem a você e às pessoas que o rodeia, além de ajudá-lo a reconhecer e
propagar o bem e o bom. Pense nisso...
Um forte e fraterno abraço...
sábado, 21 de maio de 2016
quinta-feira, 19 de maio de 2016
Vídeo: "Como lidar com rasteiras", por Paula Abreu
Eu não sei o que você tem passado, mas esse vídeo superdidático e revelador da coach Paula Abreu pode responder a algumas perguntas, além de ajudá-lo a lidar com as "rasteiras" que a vida ou que alguém deu... Aproveite! Vale a pena!
terça-feira, 17 de maio de 2016
"A cigarra e as formigas - A formiga boa"
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar-se, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu - tique, tique, tique...
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer? - perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.
- Eu cantava, sabe...
- Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
- Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
(Monteiro Lobato, in: Fábulas)
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Foto tirada em Abadiânia, em 05/2014. |
sexta-feira, 13 de maio de 2016
quinta-feira, 12 de maio de 2016
quarta-feira, 11 de maio de 2016
"E quando tudo o que queremos é o colo de Deus"
Sabe quando a única coisa que o confortaria seria estar no
colo de Deus? E digo estar literalmente no colo! Pois é. Não sei qual é a sua
crença, em quem ou no que você crê, mas sendo cristã (no sentido de acreditar
em Cristo), há momentos em que eu desejo estar no colo de Deus, acolhida,
abraçada, acariciada e protegida. Afastada de tudo e de todos por um breve
instante, no silêncio, na calmaria, na paz...
Às vezes, é preciso mais do que recarregar a bateria. Fazer algo
que gostamos muito, nem sempre apazigua nosso interior. Ainda fica um ruído lá
no fundo, que se assemelha com uma série de vozes na cabeça e uma agitação
desconfortável no coração.
E aí, tudo o que desejamos é estarmos seguros, protegidos e
envolvidos por puro e sereno amor...
Eu não sei o que você tem passado. Não sei quais as emoções
que estão angustiando-o. Não sei o quanto seu coração anda apertado ou quantas
vozes tem atormentado sua cabeça, mas seja em quem ou no que for que você
creia, busque o colo.
Apesar do meu enorme desejo de querer estar literalmente no
colo de Deus, por um breve momento, naquelas horas de aperto no peito ou de
mente muito confusa, eu sei que não posso ter o colo “tradicional”, mas sei também
que posso sim contar com o conforto de Deus. Seja admirando o céu, em silêncio,
da janela do quarto, recolhendo-me num ambiente mais reservado e respirando
fundo, unindo as mãos e fazendo uma oração.
Tudo é uma fase, apesar de termos a impressão de estarmos
vivendo um tormento eterno. Por isso, buscar estar em paz é a melhor coisa que
podemos fazer para não nos desalinharmos de nós mesmos, de nossa essência, de
nosso propósito e de nossa fé.
As coisas hão de se ajeitar, de encontrar seu lugar, assim
como você, assim como eu. Então busque o seu refúgio; corra para o colo que o conforta
verdadeiramente e leve o tempo que precisar. Alinhe-se, reconecte-se com o seu interior e fique bem, esteja bem...
Um forte e fraterno abraço...
(Karen Igari)
quinta-feira, 5 de maio de 2016
"Você está presente em seus relacionamentos?"
Poder contar com a pessoa que amamos em momentos complicados
é sensacional. Afinal, não há nada melhor do que ter o colo, o apoio, o incentivo
e, inclusive, os puxões de orelha de quem temos tanto apreço.
Lidar com situações desafiadoras, tensas e desgastantes é
natural. Não se trata de pura “zica”. Todos nós passamos por fases mais
sombrias como essas, e a tendência é a de sermos afetados mesmo. Nosso humor é
prejudicado, assim como a nossa própria presença. É verdade! Ficamos dispersos,
distantes e, até mesmo, mais frios.
Por um lado, achamos que merecemos a compreensão alheia. Mas,
às vezes, nem achamos nada, apenas agimos automaticamente. Nem percebemos o
quanto distantes estamos. Simplesmente, deixamos levar-nos pelas tensões.
O problema é que mudamos sem dar conta disso. E para onde
vai a qualidade dos nossos relacionamentos em momentos delicados assim?!
Contar com a ajuda, força e compreensão das pessoas que
amamos é realmente uma bênção, mas não podemos abusar disso. É preciso aprender
a separar aquilo que cabe a você e ao outro. Sabe aquele conselho que na hora
de dormir, não se deve levar os problemas para o travesseiro?! Pois é. Com o
relacionamento é a mesma coisa.
Compartilhar aquilo que estamos vivendo é importante, já que
também estreita os laços de um relacionamento. No entanto, a carga pesada dos
nossos desafios não deve pesar na relação. Não é uma tarefa fácil, mas é
crucial que seja feita.
Por isso, se você está com algum problema ou tendo que lidar
com algo bem desafiador, conte sim à pessoa que você tanto ama e confia.
Converse, troque ideias, diga como se sente, o que tem pensado, ou seja,
desabafe de coração (mas também não precisa fazer aquela cena típica de novelas
mexicanas, porque haja paciência!).
E com o coração mais leve, esforce-se para deixar o problema
fora da relação. Afinal de contas, ninguém gosta de ser um saco de pancadas, de
ficar para segundo plano ou ter que sofrer as consequências de desafios
alheios, não é verdade?! Ou você gostaria?
Pense em si, em seus desafios, mas sem que isso polua os seus
relacionamentos. Cultive-os com atenção, dedicação, presença, carinho,
qualidade e amor. Porque manter uma relação saudável e verdadeira também se
trata de um desafio, um desafio constante, mas um delicioso desafio. Pense
nisso...
Um forte e fraterno abraço...
(Karen Igari)
sexta-feira, 29 de abril de 2016
"É sempre tempo de recomeçar"
Apegamo-nos demais ao que deixamos de fazer, ao que ficou no
meio do caminho, inacabado, ou, até mesmo, recém-iniciado. E gastamos nossa
energia culpando a nós mesmos, à rotina corrida, aos imprevistos e ao que estiver
dando sopa por aí pra receber a culpa também.
O problema é que não nos damos conta de que esse tempo que
gastamos remoendo o que deixamos de fazer poderia ser utilizado pra recomeçar.
O que passou, passou. Infelizmente ou felizmente, tempo é
algo irrecuperável. Por isso, seja lá o que for que tenha deixado de lado,
esquecido ou inacabado, é sempre tempo de recomeçar. Uma vez, ouvi uma
psicóloga comentando em um vídeo que quando perguntavam ao seu pai qual era o
sentido da vida, ele respondia “o sentido da vida é pra frente”. E é verdade.
Assim também deve ser a nossa postura quando por algum
motivo especial ou banal perdemo-nos em nossa trajetória, nossas tarefas,
nossas metas, nossos sonhos.
Recomece! Não importa onde você tenha parado, recomece.
Gaste energias para colocar seus planos em prática, ao invés, de lamentar-se
pelo tempo perdido. Já foi. Agora é hora de respirar fundo, pegar um gás e bora batalhar.
Boa sorte e bom trabalho pra você, boa sorte e bom trabalho
pra mim também...
Um forte e fraterno abraço...
(Karen Igari)
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Foto tirada em Abadiânia, em 03/2014. |
"Esforços de todo o coração produzem resultados reais", in: "O segredo de Deus"
Quando a cozinheira disse que o menu ia ser presunto e ovos, a galinha e o porco tiveram reações muito diferentes. "Eu acho que você não entendeu", disse o porco à galinha. "Para mim, isto envolve um nível muito diferente de compromisso". E assim é. O porco teve de se entregar inteiro para que aquela refeição acontecesse.
Você já pensou sobre o que são seus "presunto e ovos"? Onde você é o porco? Que coisas na sua vida envolvem todo o seu coração? O que quer tanto que aconteça que está disposto a se entregar por inteiro em prol disso? Este é o objeto deste segredo. As coisas em que queremos ter sucesso requerem todo o nosso compromisso; se não o dermos, elas vão andar aos tropeços ou não realizarão todo o seu potencial. Isso é verdade em nossos relacionamentos, nossos negócios, nossas carreiras, nosso crescimento espiritual e, mais importante, no nosso relacionamento com Deus. Onde colocarmos nossos esforços, veremos resultados.
(Dr. Henry Cloud, in: "O segredo de Deus", pp. 189 - 190)
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Foto tirada em Abadiânia, em 05/2014. |
quinta-feira, 28 de abril de 2016
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