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Foto tirada a caminho da Bahia, em 01/2015. |
Crédito das fotos: Karen R. Igari
Crédito das fotos: Karen R. Igari
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Jim Carrey: parte do discurso feito na Maharishi University of Management
Costumo dizer, que gostaria muito que as pessoas realizassem
todos os seus sonhos de fama e sucesso. Assim, elas definitivamente veriam que
não é aí que encontrarão seu senso de realização. Como muito de vocês, eu
estava preocupado em ir para o mundo e fazer algo maior do que eu mesmo. Até
que alguém mais esperto do que eu, fez-me compreender que não há nada maior do
que eu mesmo. Minha alma não está contida nos limites do meu corpo; meu corpo é
preenchido por uma alma ilimitada. Um campo unificado. Um campo unificado de
nada, dançando sem nenhum motivo particular, exceto, para o conforto e
entretenimento próprio. Quando esta mudança de chave acontece em você, você
começa a sentir o mundo, e também ser sentido e abraçado por ele.
(Trecho do discurso de Jim Carrey na Maharishi University of Management)
(*) O discurso também pode ser encontrado no youtube. Nesse link, você poderá ter acesso a um deles: https://www.youtube.com/watch?v=W-CmUwA5SbI. No entanto, não tem vínculo com o blog, ok?!
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Foto tirada em Guararema, em 08/2014. |
sábado, 27 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
"O isopor e a neve"
Aconteceu comigo. Eu, que trabalho em casa, senti uma necessidade súbita de sair, atravessar paredes, ganhar as ruas por alguns minutos, a fim de renovar o fôlego para continuar a escrever. Precisava enviar uma correspondência e resolvi: vou a pé até uma agência dos Correios, tem uma pertinho, a cinco quadras de onde moro. Fui.
Cheguei lá, não sem antes ter sido quase atropelada por um automóvel, foi por um triz. Despachei a carta, saí da agência e foi então que eu vi: um caminhão deixou cair no meio da rua um saco enorme cheio de isopor. O caminhão seguiu seu rumo sem perceber o rastro que ficou pra trás. Em segundos, aquele isopor em lâminas foi se transformando em pedaços miúdos. Os carros passavam por cima e o isopor se desintegrava em partículas que se movimentavam para cima e para os lados em câmera lenta, de tão leves. Parei, porque se eu atravessasse a rua de novo, não haveria uma segunda chance: seria atropelada de fato. Eu não estava mais em mim. Via nevar em Porto Alegre no meio de uma tarde de novembro. Neve de isopor.
Qualquer semelhança com Beleza americana é, sim, uma feliz coincidência. Se você viu o filme, não pode ter esquecido aquela cena. Um saco plástico vazio sendo movimentado pelo vento durante alguns minutos. Apenas a câmera e o saco plástico dançando em slow motion diante dos nossos olhos. Certamente, uma das cenas mais bonitas e poéticas que já vi no cinema.
Foi bem assim. Pedacinhos de isopor que pareciam flocos de neve dançavam sobre o asfalto numa tarde abafada de Porto Alegre. Carros velozes passavam por cima, e os isopores ali, flutuando lentamente, alheios à pressa urbana. O que significava aquilo?
Nada.
Por isso o estranhamento. Por isso a gentileza. As coisas sem significado são tão raras, acontecimentos gratuitos costumam ser tão despercebidos que, se você percebe, ganha o dia. Foi uma cena real, não de cinema, e por isso não teve trilha sonora, os motores dos automóveis violavam o silêncio, mas dentro da minha cabeça ouvi música clássica por alguns segundos, encantada com a neve no asfalto.
Aí o isopor foi se dispersando, se dispersando, e eu comecei a me sentir uma idiota parada no meio da calçada, inerte, como se tivesse testemunhado um atropelamento. Metaforicamente, é o que havia acontecido. Eu havia sido atropelada. Não um atropelamento como quase havia ocorrido minutos antes, quando um carro tirou um fininho de mim em plena faixa de segurança, mas foi outro tipo de atropelo: fiquei paralisada por ter sido plateia de um pouco de poesia no meio de uma tarde de um dia útil, que se mostrou útil justamente quando parei de trabalhar.
Voltei pra casa e escrevi esse texto sem propósito, em homenagem à neve que também não era neve.
5 de novembro de 2008
(Martha Medeiros, in: Feliz por nada)
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Foto tirada no Ibirapuera, em 07/2014. |
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
"Uma história genial - quanto vale o seu serviço?"
Algumas vezes, é um erro julgar o valor de uma atividade, simplesmente, pelo tempo utilizado para realizá-la. Um bom exemplo, é o caso do técnico em informática que foi chamado para consertar um computador gigantesco e extremamente complexo. Um computador que valia 12 milhões de dólares. Sentado em frente ao monitor, apertou umas teclas, balançou a cabeça, murmurou algo a si mesmo e desligou o aparelho.
Tirou de seu bolso uma pequena chave de fenda, e girou uma volta e meia um minúsculo parafuso. A seguir, religou o computador e verificou o seu perfeito funcionamento. O presidente da companhia ficou encantado e se dispôs a pagar a conta imediatamente. "Quanto é que lhe devo?", perguntou. "São mil dólares pelo serviço realizado", respondeu o técnico. "Mil dólares? Mil dólares por alguns momentos de trabalho? Mil dólares por apertar um simples parafuso?", disse o presidente, indignado. "Eu sei que meu computador custa 12 milhões de dólares. Mas mil dólares é uma quantia absurda! Farei o pagamento, desde que você me envie uma fatura detalhada que justifique o preço que você está cobrando". O técnico confirmou com a cabeça o pedido e se foi. Na manhã seguinte, o presidente recebeu a fatura. Leu a nota com cuidado, balançou a cabeça e resolveu pagá-la no ato, sem pestanejar. Na fatura estava escrito: "Detalhe dos serviços prestados - Apertar um parafuso: 1 dólar. Saber qual parafuso apertar: 999 dólares". Pois é, minha gente, essa é uma lição pra não esquecer: Ganha-se pelo que se sabe e não somente pelo que se fez!
(Autor desconhecido)
Foto tirada em Iporanga, em 09/2013. |
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
"A história do sobrevivente"
Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços, e ficar boiando. Este único sobrevivente foi parar em uma ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação. E ele agradeceu novamente. Com dificuldade, pegou os restos dos destroços e conseguiu montar um abrigo que pudesse protegê-lo do sol, da chuva, dos animais e guardar seus poucos pertences. Como sempre agradeceu a Deus. Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar, ele agradecia. No entanto, um dia quando voltava para casa, encontrou o abrigo em chamas envolto em nuvens de fumaça. Desesperado, ele se revoltou e gritou chorando: "O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?". Chorou tanto que adormeceu de canseira. No dia seguinte, bem cedinho, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava: "Viemos resgatá-lo", disseram. "Como souberam que eu estava aqui?", perguntou o náufrago. "Nós vimos o seu sinal de fumaça...". É comum nos sentirmos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus sempre age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento. Não se esqueça disso!
(Autor desconhecido)
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Foto tirada em Atibaia, em 08/2014. |
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
"Se parece ingênuo que eu acredite nas pessoas", de Lena Gino
(Texto de Lena Gino: "Se parece ingênuo que eu acredite nas pessoas"/ Produção: Karen R. Igari)
"O Efeito Sombra"
Um vídeo que traz uma compreensão bem didática, através de fatos reais, sobre a sombra que existe em cada um de nós. A sombra que procuramos ocultar, ignorar e sufocar, mas que, se for reconhecida e encarada, nos tornará seres melhores, mais verdadeiros, leves e livres... Aprendamos com a nossa sombra que tem muito a nos revelar sobre nós, além do que pode ser transformado dentro de nós...
Bom vídeo! Boa jornada =)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=YX3MKbqdeJA
(*) Este vídeo, assim como o canal, não têm vínculo algum com o blog "respire e vai".
"Quando Deus aparece"
Tenho amigas de fé. Muitas. Uma delas, que é como uma irmã, me escreveu um e-mail poético, dia desses. Ela comentava sobre o recital que assistiu do pianista Nelson Freire, recentemente. Tomada pela comoção durante o espetáculo, ela finalizou o e-mail assim: "Nessas horas Deus aparece".
Fiquei com essa frase retumbando na minha cabeça. De fato, Deus não está em promoção, se exibindo por aí. Ele escolhe, dentro do mais rigoroso critério, os momentos de aparecer pra gente. Não sendo visível aos olhos, ele dá preferência à sensibilidade como via de acesso a nós. Eu não sou uma católica praticante e ritualística - não vou à missa. Mas valorizo essas aparições como se fosse a chegada de uma visita ilustre, que me dá sossego à alma.
Quando Deus aparece pra você?
Pra mim, ele aparece sempre através da música, e nem precisa ser um Nelson Freire. Pode ser uma música popular, pode ser algo que toque no rádio, mas que me chega no momento exato em que preciso estar reconciliada comigo mesma. De forma inesperada, a música me transcende.
Deus me aparece nos livros, em parágrafos que não acredito que possam ter sido escritos por um ser mundano: foram escritos por um ser mais que humano.
Deus me aparece - muito! - quando estou em frente ao mar. Tivemos um papo longo, cerca de um mês atrás, quando havia somente as ondas entre mim e ele. A gente se entende em meio ao azul, que seria a cor de Deus, se ele tivesse uma.
Deus me aparece - e não considere isso uma heresia - na hora do sexo, quando feito com quem se ama. É completamente diferente do sexo casual, do sexo como válvula de escape. Diferente, preste atenção. Não quer dizer que qualquer sexo não seja bom.
Nesse exato instante em que escrevo, estou escutando "My Sweet Lord" cantado não pelo George Harrison (que Deus o tenha), mas por Billy Preston (que Deus o tenha também) e posso assegurar: a letra é um animado bate-papo com ele, ritmado pelo rock'n'roll. Aleluia.
Deus aparece quando choro. Quando a fragilidade é tanta que parece que não vou conseguir me reerguer. Quando uma amiga me liga de um país distante e demonstra estar mais perto do que o vizinho do andar de cima. Deus aparece no sorriso do meu sobrinho e no abraço espontâneo das minhas filhas. E nas preocupações da minha mãe, que mãe é sempre um atestado da presença desse cara.
E quando eu o chamo de cara e ele não se aborrece, aí tenho certeza de que ele está mesmo comigo.
3 de agosto de 2008
("Quando Deus aparece", in: Feliz por nada)
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Foto tirada em Pratinha, em 01/2015. |
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
domingo, 21 de fevereiro de 2016
"A coruja e a águia" - uma questão de ponto de vista
Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
- Perfeitamente - respondeu a águia. - Também eu não quero outra coisa.
- Nesse caso combinemos isto: de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
- Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
- Está feito! - concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
- Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
(Monteiro Lobato, in: "Fábulas")
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Foto tirada em Pedra Bela, em 12/2013. |
sábado, 20 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
"E você, não quer largar a banana?"
Uma antiga tribo africana utiliza um método bastante curioso para capturar os espertos macacos que vivem nos galhos mais altos das árvores. O sistema é o seguinte: Os nativos pegam um recipiente de boca estreita, colocam uma banana dentro, amarram-no ao tronco de uma árvore e afastam-se. Quando eles saem, um macaco curioso desce, olha dentro da cabaça e vê a banana. Enfia sua mão e apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue tirar a banana; sua mão sai e ele pode ir embora livremente, caso contrário, continua preso na armadilha. Após algum tempo, os nativos voltam e capturam sem dificuldade os macacos teimosos que se recusaram a largar as bananas. O final é trágico, pois eles são caçados para serem comidos. Você deve achar absurdo o grau de estupidez destes macacos, afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela. Fácil demais, não é? O problema deve estar no valor exagerado que o macaco atribui a sua conquista. A banana já está ali, na sua mão. Parece ser uma insanidade largá-la e ir embora. Achei esta história engraçada, porque, muitas vezes, fazemos exatamente como estes macacos. Ou você não conhece ninguém que está insatisfeito com o emprego, mas permanece lá, mesmo sabendo que está cultivando um infarto? Ou casais com relacionamentos completamente deteriorados que insistem em ficar sofrendo? Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas que continuam adiando um novo caminho que trará de volta a alegria de viver? Somos ou não como os macacos? A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana que, apesar de estar em nossa mão, pode levar-nos direto à panela.
(Roberto Lopes)
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Foto tirada em Abadiânia, em 05/2014. |
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
O que significa vencer na vida?!
Afinal, o que significa vencer na vida?!
Será que vencer é chegar numa determinada fase e ter sua vida financeira estabilizada?!
Ou será ter alcançado um alto cargo, depois de tantas horas extras e noites mal dormidas?!
Será ainda ter constituído uma família e garantido que nada tivesse faltado a ela?!
Será que se trata de ter um belo e possante carro estacionado na garagem de uma bela mansão?!
Ou então, ser reconhecido por amigos, pela família, por conhecidos e desconhecidos, como exemplo de alguém próspero, de muitos bens e de grande prestígio?!
Ou ainda, ter construído um verdadeiro império?!
Eu não sei quanto a você, mas ao meu ver, depois de muito pensar, observar, viver e questionar, concluí que vencer na vida é muito mais do que um extrato bancário com muitos dígitos, que uma placa de metal pregada na porta de uma sala com os dizeres do cargo conquistado, que o orgulho ostensivo por dar o melhor à família, que a logomarca de um carro, que os dedos e os olhares das pessoas elogiando, cobiçando suas posses, ou mesmo, vendo-o como um incentivo e um exemplo de vida...
Pra mim, vencer na vida é ter dado o seu melhor em todos os momentos, com todas as pessoas e em qualquer tipo de trabalho.
É ter extraído o melhor de si e ter se superado. Ah! Isso sim é vencer NA vida.
É poder se dar nota 10, ou mesmo, um 8, no quesito autoconhecimento.
Vencer NA vida é enxergar a si mesmo, com coragem e ousadia.
É se desafiar; é seguir em frente, firme, sem temer olhares, dizeres e pensamentos alheios.
É ser fiel a si mesmo...
É evoluir sempre...
Essa grande e árdua tarefa, sim, pode expressar o verdadeiro sentido do que significa "vencer na vida"...
E pra você?
Pense nisso...
(Freiheit)
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
"O peso da mágoa: a história das batatas"
O professor pediu aos alunos que levassem uma bolsa cheia de batatas para a sala de aula em determinado dia. Em cada uma delas, ele pediu que fosse escrito o nome de pessoas de quem não gostassem, que lhes magoaram ou fizeram sofrer em algum momento da vida. Eles começaram a pensar e foram lembrando uma a uma... Algumas bolsas ficaram pesadas, com muitas batatas. Como os alunos tinham que carregar a sacola para todos os lugares, algumas batatas acabaram estragando e ficando com mau cheiro. Ao colocar toda a sua atenção na bolsa, os alunos deixavam de observar outras coisas que estavam a sua volta, inclusive a aula. O objetivo da atividade era mostrar o peso espiritual diário que a mágoa ocasiona. Moral da história: ao se incomodar com os outros, a pessoa acaba se esquecendo de si mesma. Pense nisso e jogue fora suas batatas...
(Autor desconhecido)
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Foto tirada em Abadiânia, em 03/2014. |
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
"Já calculei demais as quedas"
Já calculei demais as quedas. Já silenciei verdades que me doíam e emoções que me sufocavam. Deixei de viver histórias e de sentir a brisa leve soprar o meu gosto. Aprendi a direcionar meus passos de acordo com o meu coração. Para uns é quase loucura, para mim é tentativa de aventura bem vivida. Não quero ser a sombra dos sonhos que carrego comigo. Não quero chegar lá na frente com o peso do arrependimento nos ombros. Quero ousar um passo novo quando der vontade. Quero abraçar sensações e deixar a emoção aflorar. Eu quero dar vida ao que me move. Não quero lamentar pelas histórias que deixei de escrever por medo. Por preguiça de abandonar a zona de conforto e começar tudo outra vez. Já andei na linha e descobri que nem sempre a felicidade chega certinha e alinhada. É na curva improvisada que o coração pulsa diferente, sabe? Não quero me perder de mim outra vez. Bonito mesmo é fechar os olhos e caminhar. Mesmo que não tenhamos certeza do caminho, mesmo que não haja nenhum roteiro pronto. Surpreender-se é preciso.
(Marcely Pieroni Gastaldi)
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Foto tirada em Itu, em 06/2014. |
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
"Quando você conseguir superar"
Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor, outros, só um emprego. Uns querem uma refeição mais farta; outros, só uma refeição. Uns queriam só uma vida amena; outros, apenas viver. Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais. Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar. Uns queriam ter voz bonita; outros, falar. Uns queriam silêncio; outros, ouvir. Uns queriam sapato novo; outros, ter pés. Uns queriam um carro; outros, andar. Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior. A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe. Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida. A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia, a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!
(Chico Xavier)
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Foto tirada em Abadiânia, em 03/2014. |
Trecho do discurso de Jim Carrey na Maharishi University of Management
O medo será um jogador em suas vidas. Contudo, você deverá
decidir o espaço que dará a ele. Você poderá gastar a vida inteira, imaginando
fantasmas, preocupando-se com o caminho para o futuro, mas tudo o que realmente
existe é o que está acontecendo aqui. E as decisões que nós fazemos neste
momento, podem ser baseadas no amor ou no medo. Tantos escolhem o medo e
disfarçam isso com o rótulo da “praticidade”. O que nós realmente queremos
parece impossível de alcançar e ridículo de esperar, então, nunca nos atrevemos
a pedir ao universo. Eu estou dizendo, eu sou uma prova de que você pode pedir
ao universo. Por favor! E se não acontecer imediatamente para você, é apenas
porque o universo está muito ocupado atendendo o meu pedido... Eu peço mesmo!
Meu
pai poderia ter sido um grande comediante, mas ele não acreditava que aquilo
era possível para ele. Então, ele fez uma escolha conservadora. No lugar disso,
ele pegou um emprego seguro como contador e quando eu tinha 12 anos de idade,
ele foi mandado embora desse emprego seguro. E nossa família teve que fazer o
que pôde para sobreviver. Eu aprendi muitas lições com meu pai: uma delas, é
que você pode falhar, fazendo o que você não gosta. Então, por que você não se
dá uma chance, de fazer o que você ama?
Não foi a única coisa que eu aprendi.
Eu vi o amor do meu pai, seu humor e como ele alterava o mundo que estava ao
seu redor. E eu pensei: Eis aí, algo que posso fazer, algo que vale a pena eu
fazer.
Eu era novo quando comecei a atuar e as pessoas chegavam lá em casa. E
eles eram interpelados por um garoto de 7 anos que se jogava escada abaixo.
Eles perguntavam: “Que aconteceu?”. E eu respondia: “Não sei, vamos checar o
replay”. Então, eu subia ao topo da escada e fazia a queda em câmera lenta.
Aconteciam coisas muito estranhas naquela casa. Meu pai costumava me
chamar de presuntinho, mas, na verdade, eu era o porco inteiro. Ele tratou meu
talento, como se fosse a segunda chance.
Quando eu estava com 28 anos, após uma
década como um comediante profissional, eu compreendi, certa noite, que o
propósito da minha vida sempre tinha sido o de livrar as pessoas das suas
preocupações, assim como o meu pai fazia. E quando eu percebi isso, eu assumi
minha nova devoção: A Igreja da Liberação das Preocupações. E eu me dediquei a
este ministério.
Qual é o seu? Como você irá servir o mundo? O que eles
precisam, que o seu talento pode prover? É tudo o que você precisa saber. E
como alguém que já fez o que vocês irão fazer, eu posso dizer pela minha
experiência: “Que o efeito que você tem nos outros é a moeda mais valiosa que
existe. Porque tudo o que você ganha na vida, deteriora e desmorona, mas tudo o
que está em seu coração, permanece”.
(Trecho do discurso de Jim Carrey na Maharishi University of Management)
(*) O discurso também pode ser encontrado no youtube. Nesse link, você poderá ter acesso a um deles: https://www.youtube.com/watch?v=W-CmUwA5SbI. No entanto, não tem vínculo com o blog, ok?!
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Foto tirada em Atibaia, em 02/2016. |
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
"De quem é a culpa?!"
Às vezes, somos guiados cegamente pelo nosso ego. O famoso
“Quem você pensa que é pra falar assim, assim e assado?”, “Porque eu
sou...!”, “Porque eu faço...!”, “Por que você está errado...!”, “Porque você me
prejudicou!”, “Porque você deveria ter agido assim!” e outros discursos que
você já deve ter escutado, falado ou pensado.
Em determinadas situações, até podemos estar com a razão,
mas e quando não estamos? E quando deixamos nosso ego falar por nós? Até que
ponto é responsabilidade do outro? E é responsabilidade do outro mesmo? Será que não estou colocando a culpa em
outra pessoa, por que, na verdade, eu é que não quero assumir? Será que não
estou me apropriando do papel de vítima, já que as vítimas são sempre as
injustiçadas? Como será que anda o nosso umbigo, bem, obrigado?!
Pois é, é tão confortável e cômodo sentir-se seguro, ser
dono da situação e ter o que se quer ao seu alcance, mas quando somos
desafiados a sair da nossa zona de conforto, quando precisamos colocar o pé pra
fora da linha que estabelecemos, pronto! A culpa é sempre do outro. E por quê?
Porque é bem aquela história: “Eu estava bem, tranquilo no meu canto, fazendo
minhas coisas, na minha “zona de conforto” e aí fulano aparece, obrigando-me a fazer algo a respeito. A culpa é de
fulano, é claro!”.
Ops! Quantas vezes seguimos essa linha de raciocínio?!
Embora seja mais fácil jogar a responsabilidade no outro, vestirmos a roupa
clássica da vítima injustiçada só servirá para enganar a nós mesmos (e olha que fazemos isso muito bem!), além de
atarmos as nossas próprias mãos, propositalmente. E é isso o que queremos? Posicionarmo-nos como
vítimas das circunstâncias, que só reclamam, apontam para o outro e nada podem
fazer?
Preste atenção com o que anda acontecendo com você.
Atente-se como você tem agido diante dos “imprevistos”. Note seu comportamento
com as pessoas. Verifique se realmente não há nada que possa ser feito. Será
que é culpa do outro mesmo? Será que não é responsabilidade sua? Seja honesto
consigo, sem dó, sem amenizações, sem passar a mão na própria cabeça. Analise
friamente com muita sensatez e discernimento.
É difícil, mas é muito importante, porque quando abandonamos
a posição de vítima e adotamos uma postura mais ativa, percebemos o quanto que nos
enganamos, que somos injustos com os outros e o melhor: que podemos fazer algo! E isso é incrivelmente libertador!
Além disso, passamos a ser o protagonista da nossa vida,
quem escolhe o que quer e o que não quer, o que acolher e o que abandonar, o
que gosta e o que não gosta, o que aceita e o que não aceita, o que faz, porque
acha certo e o que não faz, porque não acha certo, o que vai, porque quer e o
que não vai, porque não quer, ou seja, assumimos e nos assumimos com maior maturidade, honestidade, responsabilidade e segurança. É tomar as rédeas da nossa própria vida... Pense nisso...
Um forte e carinhoso abraço...
(Karen Igari)
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Foto tirada em Atibaia, em 02/2016. |
"A lenda do rabino e do menino"
Uma lenda nos conta, que vários judeus piedosos rezavam numa sinagoga, quando, durante a oração, começaram a escutar uma voz de criança dizendo: "A, B, C, D, ...". Tentaram se concentrar nos versos sagrados, mas a voz repetia: "A, B, C, D, ...". Aos poucos, foram parando de rezar. Quando olharam para trás, viram um menino que continuava dizendo: "A, B, C, D, ...".
O rabino aproximou-se do garoto:
- Por que você está fazendo isto?, perguntou.
- Porque não sei os versos sagrados - respondeu o menino - então, tenho a esperança que, recitando o alfabeto, Deus pegue estas letras e forme as palavras corretas.
- Obrigado, por esta lição, disse o rabino para o garoto.
- Obrigado, por me lembrar que Deus escuta o que vem de nosso coração, e não as palavras que saem de nossa boca.
(Lido por Ana Maria Braga)
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
"Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais"
Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais. Falar menos. Chorar menos. Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que prepotentemente penso que têm. Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática, as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras. Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim e comigo morrem por eu não os saber sonhos. Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis; aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto, a cada nova flor, a cada novo calor, a cada nova geada, a cada novo dia. Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar, sonhar o amalgamar. Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos, do impossível, da imensidão de toda profundeza. Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde). Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma, vislumbrar as curvas, desenhar as retas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida. Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos. Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas. Que eu saiba perder meus caminhos, mas saiba recuperar meus destinos com dignidade. Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo. Que eu não tenha medo de meus medos! Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis, e desperte com o coração cheio de esperanças. Que eu faça de mim um homem sereno dentro de minha própria turbulência, sábio dentro de meus limites pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez). Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão. Permita-me eu ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências; respeitar incondicionalmente o ser, o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou. Que eu possa amar e ser amado. Que eu possa amar mesmo sem ser amado, fazer gentilezas quando recebo carinhos; fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas. Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.
(Oswaldo Antônio Begiato)
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Foto tirada em Pratinha, em 01/2016. |
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