Crédito das fotos: Karen R. Igari

Crédito das fotos: Karen R. Igari

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O que você tem respingado nas pessoas?

Normalmente, quando estamos passando por uma fase sombria ou estamos infelizes com algo (ou alguém), não conseguimos estar receptivos ao otimismo alheio. Falta ânimo ou, então, tudo passa a ser irritantemente colorido e empolgante demais.
No entanto, em alguns momentos, até parece que queremos permanecer nesse nível negativo e pesado de energia. É semelhante quando estamos vivenciando uma desilusão amorosa e tudo o que fazemos é ouvir as famosas músicas de "dor de cotovelo" (nada contra). Não buscamos sair da situação, mas nos permitimos curti-la ou, até mesmo, passamos a alimentá-la.
O problema de termos essa mesma postura quando estamos enfrentando um período bem complicado é que azedamos, inclusive, com as pessoas que estão a nossa volta. Quando estamos mais ranzinzas é inevitável que nossas atitudes assombrosas não respinguem em nossos familiares, amigos, colegas de profissão, parceiro ou parceira e, até mesmo, em desconhecidos. Estejamos bens ou não, estamos todos interligados.
E aí vem algumas perguntas para nos ajudar a refletir:
Será que nos render às emoções que só nos mantêm para baixo irá nos levar para algo melhor? Será que vale a pena essa autodestruição que também afeta as pessoas que amamos e corrói os bons relacionamentos? Será que continuar sendo amargo, inclusive, com quem só encontramos uma vez na vida ou em breves circunstâncias, estará acrescentando algo positivo em nossa vida? Será que compensa perder mais um dia com tanto azedume, sendo que mal sabemos se haverá outro para vivenciar? Esta última pergunta parece até dramática, mas, infelizmente ou felizmente, não é. 
Não temos controle algum sobre o hoje, quem dirá sobre o amanhã. Então, já que estamos aqui, de passagem, por que não tentarmos sermos mais felizes?! Isto fará um bem enorme tanto a nós mesmos quanto à humanidade, já que o que há dentro de nós é exalado e afeta ao próximo, positivamente ou negativamente. Assim são as boas ideias, os bons discursos, as boas ações, os bons empreendimentos e por aí vai.
E então? O que você tem feito com você e com a sua vida? O que tem respingado nas pessoas? Você gostaria de ser tratado por todos a sua volta da mesma maneira como tem agido com cada um? O que está lhe fazendo tanto mal, que é preciso dar um basta?
Ser feliz (ou tentar ser feliz) é o melhor bem que uma pessoa pode fazer a si e aos outros. Acho que vale a pena refletir um pouquinho sobre isso, você não acha?

Tenha um bom dia... 


(Karen Igari)

(*) Sem lições de moral. Esse cantinho foi criado para um momento de reflexão, para expor ideias e pensamentos, além de compartilhar experiências. Por isso, fique à vontade, caso queira contar algo, dizer o que sente ou pensa.