Crédito das fotos: Karen R. Igari

Crédito das fotos: Karen R. Igari

terça-feira, 24 de maio de 2016

Foto-mensagem: "Crie uma conexão forte com seu sonho"

(Freiheit)

Foto particular - KRI: foto tirada na Bahia
Foto tirada na Bahia, em 01/2015.


"O sofrimento poderá ser bom, se for do tipo certo"

 "Enfrentar as emoções negativas" pode ser muito difícil. Não é fácil enfrentar nosso sofrimento, nossa maldade e nosso ressentimento. Não é agradável. Mas, mesmo que seja difícil enfrentar nossas mágoas, isso também cura. Por isso, neste sentido, o sofrimento pode ser uma coisa boa.
  Mas não quero dizer com isso que o sofrimento em si seja bom. Acontecem coisas ruins que não são boas de modo algum. Se você sofreu abuso, não há como isso ser bom. Deus é solidário com você em qualquer situação que o faça sofrer. Mas o que estamos falando aqui é diferente. Diz respeito a enfrentar coisas que já estão dentro de você.
  O sofrimento que cura não é como a dor original. É um tipo diferente de sofrimento. Se você passa por uma experiência e sai ferido, isso é inevitável. Mas, se enfrenta o tipo certo de sofrimento - o segundo sofrimento que cura - você enfrenta a sua dor e a elabora. O evento que o faz sofrer é o primeiro sofrimento. Lidar com a dor que o evento lhe causou é o segundo sofrimento. E é esse que cura. Então, seu sofrimento acaba. Esse sofrimento intencional é o único tipo de aflição que põe fim ao sofrimento. Tristeza, confissão e perdão, tudo isso faz sofrer como um tratamento dentário. Mas, assim como esse tratamento, eles acabam com a infecção e a dor, e você fica mais saudável e mais forte depois do procedimento.

(Dr. Henry Cloud, in: O Segredo de Deus, pp. 100 - 101)

Foto particular - KRI: foto tirada na Bahia
Foto tirada na Bahia, em 01/2015.


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Foto-mensagem: "Permita que seu sonho seja possível de ser realizado"

(Freiheit)


Foto particular - KRI: foto tirada em Caraguatatuba
Foto tirada em Caraguatatuba, em 08/2014.


"A dificuldade em exercitar a gratidão"

  Exercitar a gratidão a todo instante é importantíssimo. Seja para agradecer por um sonho realizado ou por ter ficado feliz ao ver um filhote de cachorro, não importa. Ser grato é ser grato. Não há mistérios, não há regras, não há concessões. É ser grato por aquilo que fez sua alma saltitar ou entrar num estado de paz, mesmo que por um breve momento.

  Então, por que temos tanta dificuldade em sermos gratos? Bom, a resposta já foi dada no comecinho da nossa conversa: porque é preciso “exercitar a gratidão”. Somos seres pensantes, movidos e bloqueados por nossas emoções, com um ego estufado e com uma bagagem de hábitos, costumes, vícios e crenças. E tudo isso influencia no modo como enxergamos e julgamos as coisas. Inclusive, como damos valor ao que mereceria um mínimo de gratidão, mas que nem sempre é o que acontece...

  É difícil sermos gratos por estarmos bem agasalhados e quentinhos, naquele dia superfrio, quando, simultaneamente, estamos brigados com alguém. É difícil sermos gratos por nossa saúde, quando temos um machucadinho que incomoda. É difícil sermos gratos por uma ajuda oferecida, quando nosso orgulho fica ofendido. É difícil sermos gratos com aquela ajudinha nas tarefas, quando não foram feitas da maneira como estamos habituados. É difícil sermos gratos pelos momentos de descontração, quando estamos passando por apertos financeiros. É difícil sermos gratos pelo acolhimento das pessoas que amamos, quando somos controlados pelas preocupações com o trabalho. É difícil sermos gratos pelo céu azul, quando estamos presos no trânsito...

  E essa dificuldade em sermos gratos não significa que somos necessariamente ingratos, mas que voltamos toda nossa atenção e energia para o que não aconteceu, ou que não saiu conforme o planejado, ou que não gostamos do que aconteceu. E aí?! E aí que ficamos no automático. Tudo passa despercebido (inclusive, as oportunidades!); esse tudo perde a cor, o cheiro, o som, o sabor, o tato, a emoção, o significado.

  Por isso, quando investimos toda nossa energia em algo que não nos agrada e ficamos dispersos às bênçãos recebidas é o mesmo que ter um jardim enorme e rico, e observar apenas as ervas daninhas.

  É por essa razão que é preciso exercitar a gratidão. É natural o surgimento de ervas daninhas na nossa vida, que tiram nosso sono, que nos deixam estressados ou tristes, que nos desnorteiam, mas é necessário compreender que essas ervas não precisam ser o protagonista do nosso dia. Afinal, ainda há muita beleza e muito encanto no nosso jardim.

  Nem sempre estaremos satisfeitos com tudo, mas sempre teremos motivos para sermos gratos. E é aí que entra o exercitar a gratidão. Eu sei, eu sei, é difícil ser grato... Mas agora com essa conversa, quem sabe passamos a ajustar melhor o nosso foco?! Quem sabe começamos a enxergar que temos verdadeiras e frequentes razões para sermos gratos todos os dias?! Não custa tentar! E lembre-se: um pouco mais de gratidão vai fazer bem a você e às pessoas que o rodeia, além de ajudá-lo a reconhecer e propagar o bem e o bom. Pense nisso...


Um forte e fraterno abraço...


(Karen Igari)

Foto particular - KRI: foto tirada em Caraguatatuba
Foto tirada em Caraguatatuba, em 12/2014.


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Vídeo: "Como lidar com rasteiras", por Paula Abreu

Eu não sei o que você tem passado, mas esse vídeo superdidático e revelador da coach Paula Abreu pode responder a algumas perguntas, além de ajudá-lo a lidar com as "rasteiras" que a vida ou que alguém deu... Aproveite! Vale a pena!



terça-feira, 17 de maio de 2016

Foto-mensagem: "Passe a vida"

(autor desconhecido)

Foto particular - KRI: foto tirada no Ibirapuera
Foto tirada no Parque do Ibirapuera, em 07/2014.


"A cigarra e as formigas - A formiga boa"

  Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
 Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.
  A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.
  Manquitolando, com uma asa a arrastar-se, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu - tique, tique, tique...
  Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
  - Que quer? - perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
  - Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
  A formiga olhou-a de alto a baixo.
  - E que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
  A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.
  - Eu cantava, sabe...
 - Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
  - Isso mesmo, era eu...
 - Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
  A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

(Monteiro Lobato, in: Fábulas)

Foto particular - KRI: foto tirada em Abadiânia
Foto tirada em Abadiânia, em 05/2014.


quarta-feira, 11 de maio de 2016

"E quando tudo o que queremos é o colo de Deus"

  Sabe quando a única coisa que o confortaria seria estar no colo de Deus? E digo estar literalmente no colo! Pois é. Não sei qual é a sua crença, em quem ou no que você crê, mas sendo cristã (no sentido de acreditar em Cristo), há momentos em que eu desejo estar no colo de Deus, acolhida, abraçada, acariciada e protegida. Afastada de tudo e de todos por um breve instante, no silêncio, na calmaria, na paz...

  Às vezes, é preciso mais do que recarregar a bateria. Fazer algo que gostamos muito, nem sempre apazigua nosso interior. Ainda fica um ruído lá no fundo, que se assemelha com uma série de vozes na cabeça e uma agitação desconfortável no coração.

  E aí, tudo o que desejamos é estarmos seguros, protegidos e envolvidos por puro e sereno amor...

  Eu não sei o que você tem passado. Não sei quais as emoções que estão angustiando-o. Não sei o quanto seu coração anda apertado ou quantas vozes tem atormentado sua cabeça, mas seja em quem ou no que for que você creia, busque o colo.

  Apesar do meu enorme desejo de querer estar literalmente no colo de Deus, por um breve momento, naquelas horas de aperto no peito ou de mente muito confusa, eu sei que não posso ter o colo “tradicional”, mas sei também que posso sim contar com o conforto de Deus. Seja admirando o céu, em silêncio, da janela do quarto, recolhendo-me num ambiente mais reservado e respirando fundo, unindo as mãos e fazendo uma oração.

  Tudo é uma fase, apesar de termos a impressão de estarmos vivendo um tormento eterno. Por isso, buscar estar em paz é a melhor coisa que podemos fazer para não nos desalinharmos de nós mesmos, de nossa essência, de nosso propósito e de nossa fé.

  As coisas hão de se ajeitar, de encontrar seu lugar, assim como você, assim como eu. Então busque o seu refúgio; corra para o colo que o conforta verdadeiramente e leve o tempo que precisar. Alinhe-se, reconecte-se com o seu interior e fique bem, esteja bem...


  Um forte e fraterno abraço...

(Karen Igari)

Foto particular - KRI: foto tirada em Morro do Carvão
Foto tirada em Morro do Carvão, em 01/2015.


quinta-feira, 5 de maio de 2016

"Você está presente em seus relacionamentos?"

  Poder contar com a pessoa que amamos em momentos complicados é sensacional. Afinal, não há nada melhor do que ter o colo, o apoio, o incentivo e, inclusive, os puxões de orelha de quem temos tanto apreço.
  
  Lidar com situações desafiadoras, tensas e desgastantes é natural. Não se trata de pura “zica”. Todos nós passamos por fases mais sombrias como essas, e a tendência é a de sermos afetados mesmo. Nosso humor é prejudicado, assim como a nossa própria presença. É verdade! Ficamos dispersos, distantes e, até mesmo, mais frios.
  
  Por um lado, achamos que merecemos a compreensão alheia. Mas, às vezes, nem achamos nada, apenas agimos automaticamente. Nem percebemos o quanto distantes estamos. Simplesmente, deixamos levar-nos pelas tensões.
  
  O problema é que mudamos sem dar conta disso. E para onde vai a qualidade dos nossos relacionamentos em momentos delicados assim?!
  
  Contar com a ajuda, força e compreensão das pessoas que amamos é realmente uma bênção, mas não podemos abusar disso. É preciso aprender a separar aquilo que cabe a você e ao outro. Sabe aquele conselho que na hora de dormir, não se deve levar os problemas para o travesseiro?! Pois é. Com o relacionamento é a mesma coisa.
  
  Compartilhar aquilo que estamos vivendo é importante, já que também estreita os laços de um relacionamento. No entanto, a carga pesada dos nossos desafios não deve pesar na relação. Não é uma tarefa fácil, mas é crucial que seja feita.
  
  Por isso, se você está com algum problema ou tendo que lidar com algo bem desafiador, conte sim à pessoa que você tanto ama e confia. Converse, troque ideias, diga como se sente, o que tem pensado, ou seja, desabafe de coração (mas também não precisa fazer aquela cena típica de novelas mexicanas, porque haja paciência!).
  
  E com o coração mais leve, esforce-se para deixar o problema fora da relação. Afinal de contas, ninguém gosta de ser um saco de pancadas, de ficar para segundo plano ou ter que sofrer as consequências de desafios alheios, não é verdade?! Ou você gostaria?
  
  Pense em si, em seus desafios, mas sem que isso polua os seus relacionamentos. Cultive-os com atenção, dedicação, presença, carinho, qualidade e amor. Porque manter uma relação saudável e verdadeira também se trata de um desafio, um desafio constante, mas um delicioso desafio. Pense nisso...
  
  
  Um forte e fraterno abraço...


(Karen Igari)