Crédito das fotos: Karen R. Igari

Crédito das fotos: Karen R. Igari

sábado, 30 de janeiro de 2016

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo"

Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo e um homem ficou observando o esforço da borboleta para fazer com que o seu corpo passasse por ali e ganhasse a liberdade. Por um instante, ela parou, parecendo que tinha perdido as forças para continuar. Então, o homem decidiu ajudar e, com uma tesoura, cortou delicadamente o casulo. A borboleta saiu facilmente. Mas, seu corpo era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e ela saísse voando. Nada disso aconteceu. A borboleta ficou ali rastejando, como corpo murcho e as asas encolhidas e nunca foi capaz de voar! O homem, que em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendeu que o casulo apertado e o esforço eram necessários para a borboleta vencer essa barreira. Era o desafio da natureza para mantê-la viva. O seu corpo se fortaleceria e ela estaria pronta para voar assim que se libertasse do casulo. Algumas vezes, o esforço é tudo o que precisamos na vida. Se Deus nos permitisse passar pela vida sem obstáculos, não seríamos como somos hoje. A força vem das dificuldades, a sabedoria, dos problemas que temos que resolver. A prosperidade, do cérebro e músculos para trabalhar. A coragem vem do perigo para superar e, às vezes, a gente se pergunta: não recebi nada do que pedi a Deus. Mas, na verdade, recebemos tudo o que precisamos. E nem percebemos.

(Autor desconhecido)


Foto particular - KRI: foto tirada em São Paulo
Foto tirada em São Paulo, em 10/2015.


Foto-mensagem: "Mesmo que tudo"

(Raigi Ganeri)


Foto particular - KRI: foto tirada em Vargem Bonita
Foto tirada em Vargem Bonita, em 01/2015.


Foto-mensagem: "Comece"

(Arthur Ashe)


Foto particular - KRI: foto tirada em Abadiânia
Foto tirada em Abadiânia, em 05/2014.


Discurso de Sam Walton - fundador da Wal-Mart

Discurso de Sam Walton, fundador da Wal-Mart, na abertura de um programa de treinamento aos seus funcionários:

"Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e espera pacientemente, enquanto o garçom faz tudo, menos anotar o meu pedido.
Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam suas conversas particulares.
Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca usa a buzina, mas espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.
Eu sou o homem que explica sua desesperada urgência por uma peça, mas não reclama quando a recebe somente após três semanas de espera.
Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar pedindo um favor, implorando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.
Eu sou o homem que entra num banco e aguarda tranquilamente que as recepcionistas e os caixas terminem de conversar com seus amigos, e espera pacientemente, enquanto os funcionários trocam idéias entre si ou, simplesmente, abaixam a cabeça e fingem não me ver.
Você deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas... Engana-se.
Sabe quem eu sou? Eu sou o cliente que nunca mais volta!
Divirto-me vendo milhões sendo gastos todos os anos em anúncios de toda ordem, para levar-me de novo à sua empresa, sendo que quando fui lá pela primeira vez, tudo o que deveriam ter feito era apenas uma pequena gentileza, simples e barata: tratar-me com um pouco mais de cortesia.
Só existe um chefe: O Cliente. E ele pode demitir todas as pessoas da empresa, do presidente ao faxineiro, simplesmente levando o seu dinheiro para gastar em outro lugar."

(Sam Walton)


Foto particular - KRI: foto tirada em Caraguatatuba
Foto tirada em Caraguatatuba, em 12/2014.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

"Como expectadores da vida alheia, julgamos diariamente"

Como expectadores da vida alheia, julgamos diariamente os gestos e atitudes do nosso próximo. Quem diz que nunca julga, não é honesto consigo mesmo. Quando fazemos um comentário, qualquer que seja, estamos julgando. Cada vez que exprimimos uma opinião pessoal sobre alguma coisa, fato ou alguém, estabelecemos um julgamento, justo ou injusto. E quando somos nós o centro da platéia, pedimos clemência, tolerância, imploramos interiormente para que se coloquem no nosso lugar e tentem entender nossas ações ou reações. Colocar-se no lugar do outro para entendê-lo, seria entrar no seu coração e alma, sentir suas emoções, vestir sua pele. Impossível... Cada um de nós é único e mesmo aquelas pessoas que mais amamos não nos transferem suas dores tais e quais. Sentimos sim, quando sofrem, mas por nós, porque nossa própria alma se entristece. Deveríamos, todos, possuir um espelho da alma, para que pudéssemos nos olhar interiormente antes de julgarmos outras pessoas. Sentiríamos, provavelmente, vergonha dos nossos pensamentos. Por que nosso próximo é tão exposto às imperfeições, falhas, pecados, más ou boas decisões, quanto nós. Se houvesse uma câmera capaz de revelar aos outros nossos pensamentos diários, iríamos estar sempre fugindo dela... Por quê? Porque ante a possibilidade de que seja revelado nosso eu, seríamos muito mais honestos conosco. Isso nos tornaria, talvez, mais tolerantes e mais humildes. Quando alguém sofre porque está atravessando por um caminho pedregoso, dói nessa pessoa não somente a passagem por esse caminho, mas também o olhar dos outros, que condenam sem piedade, as línguas ferem mais profundamente que facas e punhais. As pessoas se esquecem facilmente que tiveram um passado que, mesmo se correto, nunca foi um lago de água transparente, porque puras, só as criancinhas... E ninguém pode dizer o que virá amanhã, se houver amanhã. Ninguém está ao abrigo das chuvas repentinas da vida, das torrentes que podem levar tudo, dos males que podem atingir o corpo e, às vezes, a mente. Apenas um minuto e tudo pode se transformar. Então... Melhor exercer a tolerância, a bondade, a compaixão, antes de julgarmos se outros estão certos ou errados, se têm ou não razão. E quando a tentação for grande de olhar o que se passa com outros, bom mesmo é se lembrar do espelho que deveria retratar nossa imagem interior que pediria, certamente, compreensão. E como não sabemos o que o amanhã nos reserva, vivamos o dia de hoje com sabedoria, coração amoroso para com o próximo e olhar voltado para o alto.


(Letícia Thompson)


Foto particular - KRI: foto tirada em Caraguatatuba
Foto tirada em Caraguatatuba, em 08/2014.


Foto-mensagem: "Aplicar a empatia"

(Freiheit)

Foto particular - KRI: foto tirada em São Paulo
Foto tirada em São Paulo, em 11/2014.


Foto-mensagem: "Quando Pedro"

(Freud)


Foto particular - KRI: foto tirada em Guararema
Foto tirada em Guararema, em 08/2014.


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Foto-mensagem: "Livre para sentir"

(Marcely Pieroni Gastaldi)

Foto particular - KRI: foto tirada em Serra da Canastra
Foto tirada em Serra da Canastra, em 01/2015.


Foto-mensagem: "Sonha mais"

(Marcely Pieroni Gastaldi)

Foto particular - KRI: foto tirada em Novo Horizonte, BA
Foto tirada em Novo Horizonte, BA, em 01/2015.


"O útil e o belo"

  Parou um veado à beira do rio, mirando-se no espelho das águas. E refletiu:
  - Bem mal feito de corpo que sou! A cabeça é linda, com estes formosos chifres que todos os animais invejam. Mas as pernas... Muito finas, muito compridas. A natureza foi injusta comigo. Antes me desse menos pernas e mais galharada na cabeça. Que lindo diadema seria! Com que orgulho eu passearia pelos bosques ostentando um enfeite único em toda animalidade!...
  Neste ponto interrompe-o o latido dos veadeiros, valentes cães de caça que lhe vinham na pista, como relâmpagos.
  O veado dispara, foge à toda e embrenha-se na floresta. E enquanto corria pôde verificar quão sábia fora a natureza dando-lhe mais pernas do que chifres, porque estes, com toda a sua formosura, só serviam para enroscar-se nos cipós e atrapalhar-se a fuga; e aquelas, apesar de toda feiúra, constituíam a sua única segurança. E mudou de idéia, convencido de que antes mil vezes pernas finas, mas velocíssimas, do que formosa mais inútil galhaça.

(Monteiro Lobato, in: "Fábulas")

(*) A norma ortográfica foi mantida, conforme no texto original.

Imagem do domínio público: pixabay
Pixabay - imagem de domínio público


sábado, 23 de janeiro de 2016

O poder que damos ao outro

Pois é. Não estou aqui querendo fazer discursos bonitos, nem mesmo tentar convencer alguém, mas será que realmente importa o que os outros pensam ou falam a nosso respeito?! Até que ponto a opinião alheia nos afeta? O quanto que permitimos que os achismos dos outros influenciem em nossa vida, nas nossas decisões e no jeito de sermos? Será que não estamos dando importância e crédito demais àqueles que nem sabem onde o nosso sapato aperta? Afinal, somente você sabe o que, o quanto e como sente.

O engraçado é que mesmo nos questionando e nos irritando sobre essa interferência alheia que, por sinal, permitimos, continuamos a agir da mesma maneira, ou seja, dando essa liberdade, mas nos incomodando com essa intrusão.

No meu ponto de vista e por experiência própria, quando damos esse poder às pessoas, reforçamos nossa insegurança e, consequentemente, não nos deixamos guiar pelas nossas intuições ou por aquilo que acreditamos e queremos muito. O que antes era algo certo e possível, ao passar pela visão de mundo do outro se transforma num projeto duvidoso e, até mesmo, impossível. E sabe o que é pior nisso? Se após passar por essa avaliação e esse achismo, mudamos nossa rota, endossando a crença alheia... Será que em algum momento da sua vida, isso já lhe aconteceu?

Que o outro vá opinar, comentar, criticar ou apoiar, duvidar, questionar, agourar ou abençoar, enfim, quantos “ar” você já tenha presenciado e sentido na pele, isso é fato, mas não importa! Realmente, jamais teremos controle sobre os pensamentos e discursos dessas pessoas em relação a nós, mas dar-lhes poder, a um ponto de nos perdemos em nossa jornada e assumirmos algo que no fundo não queremos ou, ainda, desacreditarmos num projeto, é uma decisão que cabe somente a nós. Entende?!

Então, por que não dar um voto de credibilidade a si mesmo? Por que não “se dar apoio”? Por que não ser mais leal a você? Se for para dar em merda (desculpe pela palavra, mas não achei outra que expressasse melhor), pelo menos, foi consequência de uma escolha sua, de algo que você queria e acreditou.

Agora, deixar de ser e de viver ao seu modo, por temer o olhar e as críticas do outro é como permitir que um estranho entre na sua casa, faça as mudanças que bem quiser sem levar em consideração a sua personalidade, o que você precisa e o que você quer, e, mesmo incomodado e insatisfeito, você resida e viva assim.

A casa é sua. A vida é sua. É você! Ninguém vai e nem deve se responsabilizar por você. Por isso, se for para ter a sua assinatura embaixo, que seja por aquilo que você acredita e almeja. Não é fácil, é claro, mas eu estou tentando. E confesso que, até então, essa foi a melhor decisão que já tomei, porque me sinto muito mais leve e em paz comigo mesma...

E você, não quer tentar também?


Um forte e afetuoso abraço, fica com Deus...

(Karen Igari)

Foto particular - KRI: foto tirada em Minas Gerais
Foto tirada em Minas Gerais, em 03/2014.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Foto-mensagem: "Imaginamos que não podemos"

(Eckhart Tolle, em "O poder do agora")

Foto particular - KRI: foto tirada na estrada da Bahia
Foto tirada na estrada da Bahia, em 01/2015.


"O que a vida oferece"

   Conversando outro dia com um senhor saudosista, ele me contou que, quando sua filha tinha uns dez anos de idade, ele costumava pegá-la pela mão e propunha: "Vamos dar uma volta na rua pra ver o que a vida oferece".
   Tanta gente aí esperando ansiosamente para ver o que a vida oferece, só que não sai de casa, e quando sai, não tem o olhar curioso nem o espírito aberto para receber o que ela traz.
   Infelizmente, já não caminhamos pela rua, a não ser num ritmo acelerado, com trajeto definido e com o intuito de queimar calorias. Marchamos rumo a um melhor condicionamento físico, o que é um belo hábito, mas, flanar, não flanamos mais. Não passeamos. As ruas estão esburacadas, há muitas ladeiras, o trânsito é barulhento e selvagem, compreende-se. Mesmo assim, a despeito de todos os inconvenientes, é preciso dar uma chance à vida, colocando-nos à disposição para que ela nos surpreenda.
   Ao sair sem pressa, paramos numa banca de revistas e descobrimos uma nova publicação. Dizemos bom dia para o jornaleiro e ele, gentil, nos troca uma nota de valor alto. Na calçada, encontramos um velho amigo. Ou um artista famoso. Ou alguém que sempre nos prejudicou e hoje está mais prejudicado que nós, bem feito.
   Na rua, pegamos sol. Paramos para tomar um suco de maracujá com maçã. Flertamos. Um novo amor pode surgir de uma caminhada tranquila numa rua qualquer. E uma nova proposta de trabalho pode surgir de um esbarrão num ex-colega: estava mesmo pensando em te procurar, cara! Se continuasse apenas pensando, nada aconteceria.
   Na rua, o jeito de se vestir de uma moça inspira a gente a resgatar uma jaqueta que não usávamos mais. Bate de novo a vontade de ter um cachorro. Descobrimos que é hora de marcar um exame minucioso no joelho direito, por que ele incomoda tanto?
   Encontramos umas amigas num bistrô e paramos um instantinho para conversar, e então ficamos sabendo de uma exposição que não se pode perder. Passamos por uma livraria e damos mais uma namoradinha num livro que nos seduz. Ajudamos uma senhora que está saindo com várias sacolas de um supermercado, não custa dar uma mão. Aceitamos o folheto entregue por um garoto na esquina, anunciando uma cartomante que promete trazer seu amor de volta em três dias. Você joga o folheto no lixo, e não no meio-fio. Você compra flores para sua casa. Você observa a fachada antiga de um prédio e resolve voltar ali com uma máquina fotográfica. Você entra numa igreja, não fazia isso há anos. Reencontra um ex-namorado que passa de carro e lhe oferece uma carona. Você nem tinha percebido como havia caminhado e como estava longe de casa. Aceita a carona. Um novo amor não surgiu, mas seu antigo amor foi resgatado em menos de três dias, nem precisou de cartomante.
   Pode nada disso acontecer, óbvio. Mas sem dar uma chance à vida é que não acontece mesmo.


17 de abril de 2011




(Martha Medeiros, in: "Feliz por nada")

Foto particular - KRI: foto tirada em Abadiânia
Foto tirada em Abadiânia, em 03/2014.


"Janelas da vida", de Lady Foppa

(Texto de Lady Foppa e trilha sonora Wake up, da banda Arcade Fire - Direitos autorais: Karen R. Igari)

https://www.youtube.com/watch?v=uRh8l5E4wAo



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

"A estória do crachá"


Era uma vez uma fazenda no Texas, Estados Unidos. Certo dia, chegou um fiscal do departamento de agricultura e ele foi falando num tom áspero com o velho fazendeiro. "Preciso inspecionar sua fazenda! Há suspeita de plantação ilegal de maconha!". O fazendeiro diz: "ok, mas não vá naquele campo ali". E aponta para uma certa área. O oficial "p" da vida diz indignado: "O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?". E tira do bolso um crachá... "Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero. E entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? Me fiz entender?". O fazendeiro todo educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo. Poucos minutos depois, o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida, perseguido pelo garanhão, o maior touro da fazenda. A cada passo, o touro ia chegando mais perto de dar uma chifrada, antes que o oficial conseguisse alcançar um lugar seguro. O oficial estava apavorado. O fazendeiro largou as ferramentas, correu pra cerca e gritou com todas as forças de seus pulmões: "Seu crachá, mostra o seu crachá!".

("A estória do crachá" - autor desconhecido)

Foto particular - KRI: foto tirada em Itu
Foto tirada em Itu, em 06/2014 (visão decepcionante de rio poluído por produtos químicos).


sábado, 16 de janeiro de 2016

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

"Seja a mudança", de Flavia Melissa

(Direitos autorais: Flavia Melissa)

https://www.youtube.com/watch?v=FpB_k6XObqE




2016 já chegou e está aí, novinho, para você fazer diferente, ser diferente! E para começar o ano com pé direito e com uma mensagem fabulosa separei esse vídeo maravilhoso, da Flavia Melissa, uma pessoa incrível e que pode nos ajudar e muito em nossas reflexões, em nossas mudanças e na nossa caminhada. Virei uma grande admiradora de seu trabalho, na verdade, de seu modo de viver! 
Espero que gostem e que esse vídeo seja uma luz, assim como foi para mim.

Grande beijo, fiquem com Deus e feliz ano novo!