Crédito das fotos: Karen R. Igari

Crédito das fotos: Karen R. Igari

sexta-feira, 22 de maio de 2015

"Anúncio da Quaker State Metal Co. - 1958"

Um homem vivia na beira da estrada e vendia cachorro-quente. Não tinha rádio e, por deficiência visual, não podia ler jornais, mas, em compensação, vendia bons cachorros-quentes. Colocou um cartaz na beira da estrada anunciando a mercadoria e ficou ali gritando, enquanto alguém passava: "Olha o cachorro-quente especial!". E as pessoas compravam. Com isso, aumentou os pedidos de pão e salsicha, e acabou construindo uma boa mercearia. Então, mandou buscar o filho que estava na universidade, para ajudar a tocar o negócio. E alguma coisa aconteceu. O filho veio e disse: "Papai, o senhor não tem ouvido rádio? Não tem lido jornais? Há uma crise muito séria e a situação internacional é perigosíssima!". Diante disso, o pai pensou: "Meu filho estudou na universidade! Ouve rádio e lê jornais, portanto, deve saber o que está dizendo!". E então reduziu os pedidos de pão e salsicha, tirou o cartaz da beira da estrada e não ficou por ali, apregoando os cachorros-quentes. As vendas caíram do dia para a noite e ele disse ao filho, convencido: "Você tinha razão, meu filho, a crise é muito séria!".
(Anúncio da Quaker State Metal Co. - 1958)


Foto particular - KRI: foto tirada em Pratinha
Foto tirada em Pratinha, BA, em 01/2015.


Um comentário:

  1. "Um homem vivia na beira da estrada e vendia cachorro-quente. Não tinha rádio e, por deficiência visual, não podia ler jornais, mas, em compensação, vendia bons cachorros-quentes. Colocou um cartaz (...)"

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